11/09/2017

Do racionalismo marxista ou capitalista, tanto faz...

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Olá amigo amigos e amigas, o mundo deu tantas voltas...e nessa rodagem tive tantos receptores para minhas mensagens: tudo fui escrevendo foi entregue de mãos em mãos porque eu mesmo sabia que não tinha a menor capacidade de guardar sequer uma frase que eu havia escrito: aquilo tudo era feito em ponto cego....

de forma que no momento minha tarefa será ver o que fiz....e preciso começar pelo meu primeiro receptor....e quem seria meu primeiro receptor senão a parteira: a Mãe Preta: foi para ela que fiz minha primeira obra: plantar o algodão, colher, descaroçar o algodão..acordar de madrugada e bater o algodão...acho que eu tinha uns 5 anos de idade quando madrugava para bater algodão com duas varetinhas: eu tinha que entregar a matéria prima para a Mãe Preta tecer meu cobertor ,,..não lembro como foi o diálogo entre nós: sei que ela me disse que se eu desse para ela os fios ela teceria meu cobertor: e fiz isso, a começar pelo plantio do algodão de várias cores...acho que foi a obra mais importante definitiva da minha vida: lamentável que eu não tenha pedido uma fotografia para meu Tio Santana...

santana, spin fotógrafo, década de 60 do século passado

ele era fotógrafo...inacreditável como os fotógrafos daquela época não ia além de uma foto de pessoas: não passava dele o registro do que acontecia além disso: se bem que, agora me lembro, que ele fotografou minha tia a esposa dele sobre um cavalo...essas fotos não tenho mais: quando dei na telha fazer uma limpeza em casa, fui ensacando tudo...e coloquei umas coisas a serem salvas num canto: joguei tudo fora, sem ver...onde que eu estava mesmo: ah sim...a questão do receptor no fazer artístico...já tive tantos que preciso fazer uma lista...e também vi muitas coisas significativas que eu deveria ter registrado mas, como disse, não passava pela cabeça de ninguém registrar o mundo cotidiano: por isso não fotografei, por exemplo, minha amizade com o Profeta Gentileza

profeta Gentileza, spin profeta, década de 70 do século passado


quando ele morou por curto de espaço de tempo em Goiânia: nós morávamos na Vila Nova e todos os dias a gente se encontrava indo para o centro: acho que éramos vizinhos mas eu não sabia o endereço exato dele, apenas no encontrávamos: engraçado que ele tinha uma coisa religiosa de implicar com os vestidos curtos das moças..ele era muito engraçado e eu apenas o observava mesmo sem saber o exato significado daquele personagem: quando chegava à Praça do Bandeirantes ele instalava ali seu oratório: umas palmas (de palmeira), a túnica branca...os olhos miúdos...as reportagens de jornal sobre suas andanças etc..se não me engano, isso era final da década de 70...como cheguei a Goiania - Rio Meia Ponte em janeiro de 77, talvez eu tenha dado de cara com o Profeta Gentileza,,,mas não tenho certeza quanto a data.....


maurício hippie, spin performer, década de 80 do século passado

outra figura que admirava muito: o Maurício Hippie....desse eu lembro a datação ano porque eu havia passado no vestibular para Direito na PUC (ex-UCG) em 1981 e ele Maurício Hippie cometia a seguinte TRANSgressão: chegar com uma safona e que eu gostava de ver: Maurício Hippie,,,era começo da década de 80

..um momento..vou é ver se acho o Mauricio Hippie...talvez seja melhor outro post.

lembretes: década de 80, carlos lima médico, spin médico,,por falar nisso lembro agora que quando ele morreu minhas obras sumiram...como pode isso acontecer: os herdeiros só pensam em grana: o que não é grana é lixo...que horror...preciso encontrar o Valentim amigo do médico para ver se ele tem alguma coisa minha que não tenha ido pro lixo...como pude trabalhar tanto para não ter acesso a nada....
ney matogrosso, spin cantor...este receptor contactei quando ele veio apresentar-se no no Jóquei Clube, no show Feitiço: como eu não tinha grana para pagar o ingresso, entrei no clube na hora da passagem de som: fiquei dentro do banheiro das 14 às 21 horas, quando começou o show....só saí quando ouvi o locutor falando: com vocês, Ney Matogrosso...

E ai neste momento sai do banheiro e, como eu estava maltrapilho, o spin faxineiro me olhou com olhos arregalados e, claro, fiz de conta que não era comigo, quer dizer, fiz-me de bêbado e sair assim meio cambaleante se olhar nos olhos dele....e assim assisti ao show e não sei se dei uma cartinha para ele sim: dei sim: um texto intitulado Sobre o não-racionalismo de ney matogrosso.....era um texto sobre a derrocada humana a partir do medo da autoridade de deus desus, algo que era só ficção mito: não existia: assim, com medo da autoridade, nos vestimos e ney representa isso: a liberdade o desembuchar o liberar o processo criativo, ou seja, a espontaneidade a não carranca....

se já paguei o ingresso

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!!!!!!!!!

Sim...já paguei quitei essa dívida: quando o Ney veio a Goiânia para apresentar o show Atento aos Sinais, dei a ele um aparelho de celular como pagamento da dívida...e o celular que lhe dei uso para me comunicar ele via whathApp, sendo que lhe fiz o seguinte pedido: jamais me responda...este celular não é para pig pong e sim, além de pagamento de uma duvida, para funcionar como recpetor das minhas mensagens pelo zap zap...e há mais de um ano escrevo para ele pelo zap zap e já produzi muitas coisas: textos, audios, videos, audios...mas não quero mais e pelo seguinte motivo: o que escrevo de manhã o aplicativo apaga a noite, de forma que nunca tenho nada em mãos e preciso ter em mãos os registros dos meus sonhos: escrevo no zap zap e quando vou procurar já foi apagado pelo dono do zap zap que é o mesmo dono do facebook....de forma que agora estou procurando outra forma de comunicação: por email ou in box...não sei..e com a mesma exigencia: o receptor não pode dar sinal de vida...tem que ficar off...


outros receptores: brasigóis felício...



de fato tudo o que criei viro o pó: o que ainda restava nas minhas mãos foi levado ontem pelo vento: você viu né...nem a água do mar sobrou...e saber que desejei a morte como a sinalizar sei lá de que...talvez não como sinal mas como parte da minha história...de forma que a partir de hoje não haverá mais eventos que não os festivos ou solenes: não as atividades elétricas como a de ontem: um furacão de 600 km de extensão levando minhas obras....então resolvi fazer o seguinte: ...ah nem sei...me deu branco....]

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