13/05/2018

Raio X dos empresários brasileiros: Barão de Mauá ou: O spin é a favor da riqueza para todos


Para não dizerem por ai que o spin só defende pobres, o que não é verdade...aliás, na realidade dele nem existe essa palavra pobre, inclusive removeu a página que trazia esse nome na URL
(http://www.spinpobre.blogspot.com....no lugar desta página criei a do Spin Lumpen, que não traz esse signficativo pejorativo....conforme o spin descreveu

Esta página se chamava Spin Pobre... a removi e criei esta para o Lúmpen...é que a palavra pobre remetia à pessoa sem significado, sem conteúdo, por isso a apaguei do dicionário spin....dicionário ou lexõmetro, tanto faz..há excluidos da sociedade e do processo produtivo.....Lumpen: substantivo de dois gêneros pol soc pessoa que pertence ao lumpemproletariado. infrm. p.us. indivíduo sem compromissos; que não trabalha; aventureiro, desempregado, improdutivo. infrm. p.us. errante, vadio, velhaco.

http://spinlumpen.blogspot.com.br//

Muito pelo contrário, o spin é a favor de todos muito ricos e não apenas alguns, como no nosso pais, onde uma casta de 10 da população abocanha 90% das nossas riquezas...

Vamos à história dos ricos aliados do spin e entendam que ele é a favor das pessoas jurídicas submetidas ao poder dos sócios da cidade-estado, que são os animais, os humanos e as pessoas jurídicas, sejam elas de direito público ou privado:

Barão de Mauá, os donos da Panair do Brasil, o coronel Belmiro Gouvea, há os donos de uma fábrica de carro cujo nome não me recordo,....
Estou dizendo de uma gente visionária que poderia ter sido exemplo para nosssa classe dominante, no entanto foram perseguidos por oligarquias nacionais e internacionais a serviço de interesses que não os do povo brasileiro e de nosso pais...

Em tempo: fiz uma busca por brasileiro que fundou fábrica de carro brasileiro...o Gurgel...

Bem antiga essa intromissão de interesses imperialistas no nosso desenvolvimento...vide a história do Maranhão, que era a província mais desenvolvida do Brasil, com muitas fábricas, até o dia em que os EUA operação para destruir o fabrico do algodão e outros produtos, o que desaguou numa revolta popular, cujo nome não me lembro no momento....

Em tempo 2: em tempos de Inteligencia Artificial, a amnésia não fica tão dramática: fiz uma busca por Revolta no Maranhão e queda do preço de algodão...e assim cheguei ao nome esquecido: balaiada....

A Revolta da Balaiada....


Balaiada, por Racha Cuca


A chamada "Balaiada" foi uma revolta ocorrida no Maranhão entre 1838 e 1841, durante o período regencial. A revolta foi resultado de uma disputa de poder local entre as principais facções da política maranhense, os liberais, apelidados de "bem-te-vis" e os conservadores, apelidados de "cabanos".

Causas da Balaiada

O movimento teve dois tipos de causas principais, econômicas e políticas. O primeiro tipo deve-se sobretudo à grave crise econômica da província, causada sobretudo pela queda dos preços do algodão, que enfrentava grande concorrência da produção estado-unidense, e também pela saturação de mão-de-obra pecuária, o que deixou muitos desempregados, sobretudo entre os mais pobres.
Já a causa política principal foi a o avanço conservador sobre os liberais, visando desestabilizar suas bases de apoio. Os "cabanos" foram estimulados pelas reformas centralizadoras da regência de Araújo Lima, sobretudo o "Ato Adicional", o que causou um movimento político mais tarde denominado de "regresso conservador", por ir de encontro às medidas políticas liberalizantes tomadas logo após a morte de D. Pedro I, no começo do período regencial. Os "cabanos" procuraram retirar o apoio dos vaqueiros aos "bem-te-vis", contratando-os ou chantageando-os economicamente.

A Revolta

O estopim da revolta foi a prisão do irmão de um notável, o vaqueiro Raimundo Gomes, que trabalhava na fazenda do padre Inácio Mendes, líder local e "bem-te-vi". O mandante da prisão foi o prefeito da Vila da Manga, José Egito, que era "cabano". Raimundo Gomes, com o apoio de um contingente da Guarda Nacional, espécie de milícia armada descontente com as tentativas de governo de controlar seus poderes locais, cercou a cadeia em armas e libertou o irmão. Em seguida conseguiu o apoio de Cosme Bento, líder de 3.000 escravos fugidos da região.
Apesar das tentativas dos "bem-te-vis" de direcionar o movimento como contestação política e avançar sobre os conservadores, o movimento adquiriu um caráter de revolta popular devido as péssimas condições econômicas, e logo se organizaram e tentaram uma invasão de São Luís, que foi rechaçada por tropas federais, sob o comando de Luís Alves de Lima e Silva, o futuro Duque de Caxias. Lima e Silva promoveu uma grande ofensiva militar, e conjuntamente coordenou esforços com o presidente do vizinho Piauí, Manuel de Souza Martins, e reprimiu a revolta, cooptando alguns de seus líderes (que foram posteriormente anistiados) e matando outros. Cosme Bento e seus escravos foram capturados e sentenciados à morte por enforcamento.
BIBLIOGRAFIA
  • JANOTTI, Maria e MÔNACO, Lourdes. A Balaiada.
Pedro Padovani
História - USP


Outro post, com opção de áudio,  acesse o post original 

https://www.portalsaofrancisco.com.br/historia-do-brasil/balaiada

As revoltas do Norte no período regencial


Revoltas no Norte: Cabanagem, Balaiada e Sabinada


http://www.multirio.rj.gov.br/historia/modulo02/rev_norte.html



Visite o spin logos atualizado em 13/5/13



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